Sorria sempre, msm q seja um sorriso triste... pois o mais triste é não sorrir...
sábado, 16 de abril de 2011
Em boa parte do Tempo....
Talvez fosse pretensão minha achar que dominava tão bem a vida.
Alguns dos meus melhores conceitos foram derrubados por ninguém menos do que a própria autora.
Não me sinto tão forte e menos ainda completamente madura.
O que de fato melhorou dentre os sentidos foi a visão. Eu vomitava valores mundo afora esquecendo dos meus mais importantes. Não basta pregar.
Havia esquecido por um significante período que os meus mais valiosos tesouros estavam aqui... dentro!
A mira, por exemplo, andava péssima. Aquela velha história de direcionar “coisas” e ser devota “daquilo” que não merece. Já não brilha mais. E por falar em brilho, eu também já fui estrela. Durante certo tempo foi bom ser uma estrela...
Até que suguem toda tua luz é bom ser estrela.
E como estrelas não choram, eu preferi ser gente.
Eu decidi mudar e ver de outra posição aquele mundo que eu já tinha visto.
Eu resolvi pisar fundo nele. E mesmo um pouco perdida, acredito que esteja me saindo bem. Muitas coisas tornaram-se mais saudáveis e estáveis, principalmente em matéria de relacionamentos humanos. O mundo real é o que me satisfaz.
O contato, o olho no olho, um abraço, assistir o pôr do sol, um café forte pela manhã... Foram essas coisas tão aparentemente banais que criaram os meus melhores momentos. Não desmerecendo a eficiência dos protagonistas, é claro.
Em outras vidas eu fui um pêndulo. Tradicionalmente, eu pareço uma idosa. O convívio excessivo com qualquer coisa me faz ter surtos terríveis de abuso. Seja com o controle remoto, com um parente, algum professor.
E foi através desse meu transtorno bi-polar que eu descobri que quero sim, me casar. Percebi que “no meio de tanta gente chata e sem nenhuma graça” deve ter alguém que foge totalmente a essa regra.
Durante boa parte do tempo eu vivo em harmonia com o passado.
Em boa parte do tempo eu conto dias.
Em boa parte do tempo eu desisto.
Na boa parte do tempo eu simplesmente vivo. E a grande diferença é que hoje eu faço isso com vontade e sorrisos. É emocionante começar o dia indo com sede ao pote, almejando o melhor. E o manual diz, não deseje só para si. Condição difícil essa, mas que conta bastante na rodada final.
Como há 28 anos eu continuo sendo uma tola. Sentando na calçada com os totózinhos, enjoando ao andar de ônibus, com uma certa pré-disposição ao drama, achando que certas coisas só acontecem comigo mesmo.
De uma forma significante, se falarmos em números, hoje eu confio em pouquíssimas pessoas. E não lamentem por isso, por Deus! Eu confio em mim e isso talvez já bastasse. Porém eu sei, não somos auto-suficientes. Então por isso( e outros milhares de motivos) Babi, Raquel, dure anos.
Se possível sejam o meu highlander.
Vocês agora esperam o balanço em relação ao coração, certo? E eu só posso dizer que balanço não seria uma palavra apropriada agora. Nunca vi o bichinho tão sossegado, como se tudo estivesse em seu devido lugar e ainda fosse primavera. Uma calmaria que chegou pra ficar há meses.
Eu já gosto do tempo. Na verdade hoje eu abuso dele. Quando desejo, posso pará-lo. Quando eu menos espero, e
le já era. É só olhar para os lados, já esta quase no meio do ano. Os meus 365 dias que se vão deixando as mais visíveis marcas de aprendizado....
ai ai... =/
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