SONHOS
Depois de tantos sonhos
alados,
inacabados,
soterrados,
volto no sonho maior
me faço rainha,
me revisto
sou criança!
Percorro os trieiros
da infância querida
já tão perdida
no tempo...
Nas areias brancas
do Rio Veríssimo
procuro por meus
castelos
meus rastros de menina,
meus esconderijos
meus segredos inocentes!
O crepúsculo se aproxima,
o poente se acinzenta...
No céu
uma estrela tímida
aparece...
Me enrolo no sonho
e na inconsciência
da fantasia
perco a lucidez
de vez
e fico no sonho.
ENEDINA DE OLIVEIRA
(Menção Honrosa no I Concurso “João Veiga” de Poesia – Set/1991)
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